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Valmor, verdadeiro visionário, nascido na cidade de Caxias do Sul (RS), em uma família de italianos com 9 filhos. Aos 9 anos de idade, sentiu na pele a necessidade de ajudar a família e conquistou seu primeiro emprego, na empresa de Sétimo Canali, pintando corotes, uma espécie de barril de madeira que serve para acondicionar vinho. Por volta de 1952, aos 12 anos, aprendeu o ofício de empalhar os garrafões de vinho, na empresa de Vitório Bosi.

Valmor lembra que, nesta época em 1955, na véspera do feriado de 21 de abril, trabalhou arduamente para que pudesse, com o resultado do trabalho, assistir a uma partida do time do coração Juventude x Flamengo. Cinco anos após, foi trabalhar em uma marcenaria, produzindo parquet. Logo percebe que este não era o seu ofício e que tinha uma perspicácia maior para vendas. Consegue uma oportunidade para trabalhar, juntamente com o tio, Severino Pettefi, em um armazém de secos e molhados. Nesta fase, quando atendia no balcão, vendendo todos os diferentes tipos de produtos do estabelecimento, aprendeu e aperfeiçoou muito bem o método da matemática e da negociação, desde então Valmor tornou-se excepcional em cálculos, efetuando-os de cabeça, sem erros.

Em 1966 conseguiu um cargo de maior responsabilidade, depois de muito batalhar, na gerência do posto de gasolina da encruzilhada de Ana Rech, local onde, posteriormente, viria a conhecer sua esposa. Valmor Mari casou-se com Sra. Graciema Albé Mari em 1971 e vai em busca de novos desafios, pois precisava sustentar e manter sua esposa e filhos e, para ganhar a vida, foi garimpeiro. Ele garimpava pedras, que julgava serem preciosas, na localidade de Santa Lucia do Piaí, em Caxias do Sul (RS). Lotava o porta-malas de seu automóvel e as levava para vender na cidade de Soledade, (RS) vendendo para quem melhor as pagasse. Era um trabalho bastante árduo, mas era o que lhes restava para manter sua família. Dois anos se passam, e então comprovando o seu talento e dedicação para o trabalho, torna-se Representante Comercial da Madeireira Dois Irmãos, de propriedade do seu sogro, Eduardo Albé.

Em 1977 fundou a AMG Construções (Albé, Mari e Guerra) sociedade familiar de construção civil, na qual era vendedor. A AMG Construções teve 12 prédios residenciais concluídos, 2 casas e 1 hangar. Os recentes sócios, resolvem comprar um avião monomotor, para concretizar sonhos antigos de se tornarem fazendeiros. Valmor e seu cunhado Jocemar, juntamente com seus filhos, programaram voar do aeroporto Salgado Filho, até a cidade de Osório(RS). Nas primeiras 3 horas de vôo, ocorreu um grave acidente, e foi necessário pousar emergencialmente, traumatizando todas as pessoas a bordo. A partir desta fatalidade, Valmor resolve mudar o rumo de sua vida, desistindo do rápido sonho de ser fazendeiro. Sabendo do alto custo operacional para manter um avião, resolve vendê-lo e, posteriormente, encerra as atividades da AMG Construções.

Em meados de 1989 a madeireira, também cessa as atividades, fazendo com que houvesse a necessidade de conquistar novas Representadas. Foram 24 anos de Representações, lembra-se Valmor, e 12 anos de sala de espera, reforçando a tese que não basta querer ser vendedor, tem que ter talento, força de vontade e o dom para esta profissão.

O visionário empreendedor, percebe a forte tendência para os negócios deste segmento, dando seqüência a inúmeras viagens pelo Rio grande do Sul, representando a Indústria de Embalagens São Luis e Formolo Madeiras, de Caxias do Sul (RS) com forte Representação nas empresas AGCO e Springer, ambas em Canoas (RS). Para que pudesse ausentar-se do escritório de representações, Valmor conta com a atuação de seu filho, Rafael, que passa a dar o respaldo necessário aos clientes, na ausência do pai.

A empresa e os projetos cresciam gradativamente, até que uma crise abalou o maior cliente da Multinjet, em função do pedido de moratória do México, cessando totalmente as atividades com aquele país e afetando em muito o segmento de atuação da empresa. Desta forma, as oportunidades de trabalho foram ficando bastante escassas e, cada vez mais, aumentava a preocupação de Valmor. A Multinjet atendia, além do cliente AGCO, a Springer de Canoas (RS), com exclusividade, através do fornecimento de embalagens e componentes para ar condicionados, estas feitas de calços de madeira fornecidos pela São Luis, isopor pela Tupi e papelão pela Licesa. Surge a chance de adquirir um terreno para a construção da empresa, e Valmor agarra esta oportunidade, investindo com afinco todo o seu patrimônio. Dando seqüência à construção de um pavilhão próprio num terreno com área total de 800m2, sendo 600m2 de área construída, com instalações modernas e investimentos próprios, na Rua Angelina Gasparetto Sebben, no bairro De Lazzer, em Caxias do Sul (RS).

Em março de 1996, a Ind. de Embalagens São Luis dispensa os serviços de Valmor, sem nenhum aviso prévio, e a economia do país passa por uma grande dificuldade, instalando-se a crise na agricultura, em decorrência desta, o cliente a AGCO cessa todas as suas atividades. Este foi um período muito difícil para Valmor, pois necessitava encontrar uma saída para os negócios, que estavam praticamente parados. O empenho e a dedicação deviam ser ainda maiores, pois além da responsabilidade que tinha com a empresa, contando com o trabalho do filho Rafael e mais 5 funcionários, ele tinha também que manter a sua família. Galgou com muito trabalho e preocupação o seu caminho, pois sabia que não podia errar, tinha que encontrar oportunidades que valessem à pena para dar continuidade no empreendimento.

Passam-se 5 meses, sem novos clientes nem Representações. Até que um fabricante de camas tubulares enviou 8 unidades para que Valmor as representasse. Após alguns contatos e pesquisa de mercado, constata que este segmento era muito concorrido e o mercado estava saturado. Foi então, que após muito analisar os componentes que faziam parte das camas tubulares, se interessou pelo acabamento e brilho das canoplas (ponteira de cama), e então teve a idéia de procurar saber mais sobre este processo coloração da peça. Procurou por mais informações em prospectos, feiras, folders e todas elas eram vagas e muitas vezes até erradas. Devido à facilidade com o idioma italiano, resolveu ligar diretamente para o fabricante de um equipamento na Itália e descobriu que o Representante era daqui do Sul. Prontamente entrou em contato com o Representante e, logo, teve seu primeiro contato com empresas proprietárias de máquinas metalizadoras. Nem precisamos dizer que Valmor apaixonou-se pelo processo de metalização.

Viajaram rumo à Itália, Valmor e o filho Rafael, para conhecer de perto o fabricante, o processo, e o mercado de metalização. O filho permaneceu na Itália por mais um período, com a finalidade de aprimorar-se no conhecimento e manejo das máquinas e equipamentos, processos de misturas, tintas especiais, vernizes e, desta forma, aperfeiçoar-se nos sistemas para metalização a vácuo. Valmor retorna ao Brasil, confiante e disposto a entrar para o ramo de metalização, dando início na montagem do projeto para a aquisição das máquinas. O projeto foi tão bem estruturado, devido à certeza e confiança no negócio, que obteve uma magnífica recepção por parte de BRDE, nesta época, presidido pelo Sr. Vitor Faccione. Seriam 5 anos de financiamento e 1 ano de carência, mas este desafio, apenas reforçava, ainda mais, a intuição de que o negócio daria certo e que este seria um ótimo empreendimento. O projeto foi aprovado muito rapidamente, para surpresa de Valmor, e em 30 dias tudo estava liberado.

Em junho de 1996 Valmor foi receber as máquinas e equipamentos, na Rota do Sol, confiante no seu tino comercial e no negócio que estaria iniciando. Chegaram os técnicos, vindos da Itália, para montagem, estruturação, instalação e início dos treinamentos para dar continuidade à produção. Nasce a tão esperada empresa de metalização a vácuo com equipamentos modernos e tecnologia italiana. As novas atividades começaram em junho de 1996, focalizando e visualizando um futuro promissor. Já neste período, as empresas voltavam a atuar com mais voracidade e os pedidos começavam a entrar. A AGCO voltou a efetuar encomendas e o mercado foi dando sinais de retomada na economia. Foram meses de ajustes nas máquinas, aprimoramento nos processos, prospecção de clientes e dezenas de amostras efetuadas. Até que em maio de 1997 ocorreu o primeiro faturamento na metalização. Este foi o marco de um futuro muito promissor para a empresa, que preparava-se para abrir novas frentes de mercado na área de metalização de materiais. Este ano foi muito importante para a vida profissional deste empreendedor, que muito batalhou, se esforçou e com muita garra e satisfação, viu seus negócios prosperarem. Assim sendo, mais um Representante foi contratado para a área de metalização, o qual trouxe novos clientes e muito trabalho.

Em outubro de 2000, a Multinjet adquire a mais moderna máquina de metalização a vácuo do Brasil, nesta fase a Multinjet já prosperava e obteve facilmente o aval de instituições financeiras para a aquisição. Única neste segmento, com a mais alta tecnologia, rápida e eficaz, esta máquina possui a mais moderna configuração em matéria de metalização. Graças a excepcional qualidade no processo de metalização, a empresa foi se expandindo, máquinas com avançadas tecnologias (metalização a vácuo) foram adquiridas, novos colaboradores foram contratados, a linha de produção foi aumentando e a quantidade de itens foi crescendo. Nesta etapa a empresa necessita de mão-de-obra qualificada, vindo a contar com a atuação da filha, Greice, na área administrativa da empresa. Os negócios prosperam, e a empresa muda sua razão social para Multinjet Tecnologia em Metalização Ltda, tornando seus filhos parte integrante da sociedade, em decorrência do empenho, dedicação, comprometimento e seriedade nos trabalhos prestados pela família de Valmor Mari.

Herança dos Pais:
Respeite a todos, não importando sua cor, raça e religião.

Uma lembrança:
Para contratar um colaborador, Valmor lembrava sempre dos ensinamentos do avô. Bastasse para eles que o candidato passasse pelo teste da caixa (na época do avô eram cestos de uva): Esse teste consistia em deixar uma caixa/cesto, com materiais em um canto da sala, e se o colaborador pegasse a caixa de forma correta e rápida, estaria contratado, caso contrário, estava dispensado. Esta era uma forma simples e muito eficaz, que até hoje, continua dando resultados.

Uma mensagem:
Honestidade e Força de Vontade – sejam honestos com seus clientes, tenham muita força de vontade, falem sempre a verdade, dividam seus problemas, sejam verdadeiros parceiros.

Valmor Mari faleceu em 11/02/2014.

 
 
 
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